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o C.A.O.S no QUEBRAMAR

Após alguns contratempos o blog está de volta a ativa, e dessa vez direto de MACAPÁ! É isso mesmo, invadimos as Palafitas na segunda edição do Festival Quebramar de música independente, e logo quando chegamos tivemos a primeira grata surpresa, o rio amazônas gigantesco ( ai entendi o porque de "QUEBRAMAR" ), banhando macapá quebando com violência na orla. Avião no chão, Graças a Deus, o grande Otto estava a postos como guerreiro de selva para levar a Porto Velho C.A.O.S para o hotel. Hotel massa, tudo perfeito, mas loco mesmo é o maior forte da américa latina, a 300 metros do hotel na beira do rio, sem comentários.
Rangamos demos uma bolta de reconhecimeno nas redondezas do Forte, laricamos legal e fomos dormir o sono dos inocentes.

A Sexta-Feira começa cedo com um café reforçado e o primeiro contato geral la dentro do forte numa sala onde acontecem todas as palestras e seminários do QUEBRAMAR. Essa primeira reunião foi de apresentação do cletivo Palafitas, do Festival Quebramar e dos coletivos, jornalistas e produtores locais e de todo país. Coletivo C.A.O.S devidamente apresentado fomos brocar mais uma vez, um rango manero no hotel, para partimos para o ciclo de reuniões e palestras durante a tarde e mais a noite, o esperado Festival.



Passa palestra, passa seminário, reunião e correria ( NERVOSA ), chega a hora do festival. Porto Velho CAOS transmitindo, fui fazer umas imagens da primeira banda e encontro Rodolflex no palco onde ele estava desde as 16h ajudando na produção. A primeira banda foi a local
Degrau norte, que faz um pop rock, com uma pegada bem anos 80, derrepente sobe ao palco 3 moleques loucos, os caras da também local Fax Modem, um rock nonsense meio despretencioso que tem um resultado final muito criativo e natural, uma pegada meio punk, grunge foi uma
das grande surpresas da noite com músicas como "Duende bebado" e "Casal em Amsterdã" a molecada agitou geral e fez abrir uma das maiores rodas da noite. Destaque para o público insano aqui em Macapá. Após a Fax Modem veio a Godzilla, bem falada e esperada Godzilla que faz um
indie com gritos e experimentações, banda massa, com uma mina insana no baixo. Macapá mostra que tem música de qualidade. Samsara Maya foi muita onda, uma banda introspectiva que tem como homem de frente o calado e copetente alexandre que toca sua guita também
na mini box lunar. a Sansara Maya tem um que de experimentalismo, boas melodias e psicodelias, rolou até aquele som da odisséia no espaço. locura! Daí veio a Sincera, que eu ja tinha visto tocar no calango. A banda tem umas influencias emocore, um lance meio glassjaw, com umas guitarras maneiras, e uma letras sobre o cotidiano dos caras, problemas com os pais, com os amigos, em uma pespeciva meio adolecente. O vocal exagera, no calango o rapaz gastou a voz toda na passagem de som e cantou como pôde e no QUEBRAMAR a desafinação permaneceu.

Profetizando entrou a Profétika! banda local, bem ensaiada, com letras proféticas falando de Deus. Porrada na orelha! Mostrou que tem seu público, que cantou junto e se matou nas rodas. Eis que surge os Delinquentes! Esses malucos nós conhecemos no aeroporo logo na chegada a Macapá, primeiro contato massa, galera gente boa, daí fiquei sabendo que é uma banda de hardcore de belém com mais de 15 anos de estrada, respeitadíssima na região. Fiquei curioso pra ver o som... e num é que é du caralho!? hardcore nervoso direto de belém, contestador como deve ser o hardcore, uma pegada a la DHC ( de porto velho). Sobre as rodas abertas nem preciso falar, e os loucos cantando as letras mostrou que a história era tudo verdade. A Mr. jungle nào preciso nem comentar, essa velha conhecida mostrou que está em ótima forma com seu hard rock que na minha opiniào é o melhor do país. O público correspondeu a altura e o show foi animado! Então entra em cena os donos da festa, mini box lunar, com sua psicodelia hipponga country blues rock doido. A coisa chata que rolou foi o acidente com o baixista, nosso grande SADI! que estava trabalhando a tarde e acabou cortando a mão em um espelho quebrado e acabou não podendo tocar. Ele foi substituido por um brother e o show rolou, mais curtinho com 4 ou 5 musicas que foram bem recebidas pelo público. A banda é muito massa, mistura doida de Macapá. A banda que fechou a noite foi a Facas voadoras (MS), um powertrio virtuoso mandando um rock garagem. só não gosto das letras em inglês que não me deixam entender.

e foi isso, muito som, transmissão correria e CAMA! drumi porque domingo tinha mais!


SEGUNDO DIA.

Segundo dia começa co um café reforçado e o segundo ciclo de palestras com o sociólogo Marcos Vinicius falando sobre ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NA ECONOMIA DE CULTURA, e logo após uma sessão de filme para terminar a tarde reflexiva.

É chegada a hora do Festival, que começa nervosamente com três bandas de metal, as locais Intruhder, Heloin e Marttyrium, 03 bandas fodas, bem ensaiadas com um metal de qualidade e um público aluciando! Para quebrar o clima geral, entra no Palco o também local Roni Moraes, mandando um som bem mais tranquilo, misturando rítimos regionais, reggae, mpb. Muito bom! logo após entra no palco o Stereovitrola, banda maluca q conta com guitarras criativas, um teclado psicodélico e um Dj soltando umas bases, fazendo umas colagens com som de video game. Muito loca a banda, mostrando a diversidade musical do Macapá. Em horário privilegiado entra os cara da Amaurose, com seu Metal bem execuado porém marrento, se mostrando sem coletividade, desrespeitando o tempo de show da banda com direito a show particular do guitarrista, que jogou sua guitarra no chão e quase chora! A Ultimato era a próxima, a banda que chegou a macapá representando o coletivo C.A.O.S esteve presente no palco o tempo todo na presença de rodolflex e Bruno, trabalhando na produção do festival. O show foi enérgico, com a agressividade habitual da banda, que fez a galera enlouquecer. A resposta do público foi surpreendente, com rodas gigantes, empolgação e gritos alucinados, o feedback foi ao término do show com um backstage embaçado de gente para falar com a banda que vendeu mais de 30 CD's. Muito bom! Rondônia bem representada. A local SPS 12 tocou logo em seguida para abrir o show do Ratos de Porão, com hardcore competente e público afiado. A banda teve seu tempo de show reduzido, mas mostrou que é uma banda manera e que pode circular. Ratos em palco e eu não tenho o que comentar, só PIRAR!


Fim dos trabalho, o Coletivo C.A.O.S só tem a agradecer ao coletivo Palafitas pela a oportunidade de parceria e enfatizar a organização do evento que foi de primeira qualidade, mostrando que o nível aqui no norte está aumentando. o coeltivo C.A.O.S atuou junto ao Palafitas na Parte de Sonorização e produção de palco, na transmissão ao vivo das bandas através da webrádio, e documentação do festival através de audiovisual, foto e resenha. além do arquivo gravado com todos os shows ao vivo. Agradecemos!

Em resumo foi isso. Nesse exato momento estou no meio do rio amazonas sem conseguir enchegar as margens, finalizando essa matéria, a caminho de belém, para cobertura do festival SE RASGUM no rock.

Valeu PALAFITAS! fora do eixo norte!

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